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sábado, 13 de fevereiro de 2010

A escolha do melhor pneu

A primeira etapa da Copa Internacional de MTB está chegando e o atleta Maurício Fontenelle preparou algumas dicas especiais sobre pneus. “Ele é o nosso elo de ligação da bike com o solo. É o que nos permite ficar em cima dele”, analisa. Portanto, nada melhor do que saber que pneu serve para cada ocasião. Na opinião do atleta, atualmente as marcas que mais chamam a atenção e estão acessíveis são: Michelin, Maxxis, Hutchinson, Kenda, Schwalbe, Continental, Geax e CST. Acompanhe a análise que Maurício faz sobre alguns produtos.





Pneu para terreno molhado e lama

Michelin Country Mud
Vantagens: confiável para qualquer condição de tempo. Taxa de desgaste extremamente baixa. Bem-estar em solo pedregoso e nas trilhas de lama. Michelin Country Mud é um dos mais versáteis pneus de MTB disponíveis.
Desvantagem: não ter a versão 1.6”

Maxxis Medusa
Vantagens: confiável para situações exclusivamente de muita lama.

Hutchinson Mosquito
Vantagens: confiável para qualquer condição de tempo sem pedra, porém com alto teor de desgaste.
Desvantagens: alto desgaste e preço.

Hutchinson Scorpion
Vantagens: confiável para qualquer condição de tempo.
Desvantagem: preço alto.


Pneu para circuito misto e estrada mista

Michelin XC Dry 2 (Pneu ideal para a Copa Internacional de MTB Etapa #01)
Vantagens: perfeito para corridas de circuito e estrada, pois oferece uma ótima segurança quanto à largura, alta resistência ao desgaste, cravos baixos.
Desvantagens: nenhuma.

Hutchinson Pyton
Vantagens: perfeito para corridas de circuito e estrada, pois oferece uma ótima segurança quanto à largura, alta resistência ao desgaste, cravos baixos.
Desvantagem: preço alto.

Michelin Country Trail
Vantagens: o melhor custo benefício do mercado.
Desvantagens: nenhuma.

Michelin XC AT
Vantagens: ajudou Julien Absalon a ganhar uma medalha de ouro em Atenas 2004 e alguns campeonatos mundiais (não preciso falar mais nada).
Desvantagens: nenhuma.

Michelin Contry AT
Vantagens: ótimo para treino.
Desvantagens: nenhuma.

Maxxis Ignator ou Dyno-Mite
Vantagens: ideal para roda dianteira em qualquer situação, peso.
Desvantagens: nenhuma.

Maxxis CrossMark
Vantagens: ideal para roda traseira em circuitos e estradas com pedra.
Desvantagens: nenhuma.


Pneu para estrada sem pedras

Michelin XC Hard Terrain
Vantagens: ideal para longos percursos em terrenos planos. Excepcionalmente baixa resistência ao rolamento, boa aderência nas curvas, além de durabilidade devido ao seu composto intermediário.
Desvantagens: peso.

Michelin XC Road
Vantagens: pneu totalmente slick, proporcionando um menor coeficiente de atrito. Desenvolvido com o design dos pneus de moto velocidade com a chancela Michelin.

Maxxis Larsen
Vantagens: leve e barato.
Desvantagens: largura


DICAS DO ZÉ


FAÇA SUA PRÓPRIA ANALISE,NÃO SEJA UM MARIA VAI COM AS OUTRAS.
O QUE É BOM PRA MIM TALVEZ NÃO SEJA BOM PRA VOÇÊ E VICE-VERSA.





Fonte:
MF Assessoria em Ciclismo
Maurício Sanford Fontenelle Neto
Contato: 62-8409-3322 (em Goiânia) e 61-8433-3321 (em Brasília)
msn: sambrazilbiker@hotmail.com
skype: mauriciofontenelle
web site: www.freewebs.com/mauriciofontenelle


Recuperação Ativa




Praticar atividades físicas leves durante o período de descanso pode melhorar a recuperação após treinos e provas






Para ter um melhor desempenho no pedal e obter o máximo de aproveitamento dos treinos, não há nada mais importante do que o repouso. É durante o tempo de descanso que recuperamos nossas energias e regeneramos nossa musculatura, tornando possível a próxima sessão de exercícios. Mas se engana quem pensa que descansar é o mesmo que ficar parado.

É comprovado cientificamente que se exercitar de forma leve durante o período de repouso ajuda na recuperação do atleta. É a chamada recuperação ativa, ou treino regenerativo, adotada por muitos esportistas e treinadores com o objetivo de diminuir e otimizar o tempo de descanso entre os treinos. De acordo com o coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício da UFSCAR, Sérgio Perez, depois das provas e treinos nos quais o nível de lactato eleva-se bastante, a recuperação ativa facilita a remoção desse excedente de lactato mais do que o repouso.

“O objetivo principal, no período de recuperação, é oxidar este lactato, que resulta em água e gás carbônico, tirando a sensação de desconforto e de fadiga causada pelo exercício. A recuperação ativa acelera este processo, deixando o organismo pronto para a nova empreitada, ou seja, é necessário exercitar-se continuamente durante o período de recuperação”, explica o professor de triathlon Leandro Abete, que recomenda que o treino regenerativo seja feito após treinos ou provas onde uma maior intensidade foi exigida e houve um grande acúmulo de ácido lático.

Mas, para fazer a prática dar certo, é importante ter em vista alguns detalhes que ajudarão o ciclista em seu descanso ativo. O primeiro passo é praticar a modalidade à qual já se está habituado, “pois assim há o envolvimento dos mesmos grupos musculares facilitando a recuperação”, afirma Perez. No entanto, “buscar uma atividade para a qual não se tem um condicionamento específico poderá gerar mais desgaste, além de exercitar um grupo muscular diferenciado”, previne o Leandro.

Em segundo lugar, Abete recomenda, para atletas amadores, fazer a recuperação ativa com intensidades entre 35% e 45% do VO2máx, um indicador que pode ser obtido através do teste ergoespirométrico e que indica a capacidade do corpo metabolizar o oxigênio captado durante o exercício. Porém, pessoas com um condicionamento mais desenvolvido podem fazer um esforço entre 55% e 65% do seu VO2máx. Perez, apoiado em estudos publicados sobre o assunto, indica que se adote “intensidades de 30% a 50% da carga máxima exigida durante a prova ou treino”.

Por fim, e mais importante, é necessário respeitar o próprio condicionamento físico e não exceder os limites. Caso contrário, o atleta “poderá fazer o processo inverso, acumulando mais lactato, ou pode até mesmo caminhar para uma lesão”, adverte o treinador.

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